ILÍDIO MARTINS
página pessoal
Ilídio Martins
  DESABAFOS   TRABALHOS   BLOGUE   Identificação   Contacto
 

Em Agosto de 1998 envolvi-me numa polémica com Barroso da Fonte no Semanário Transmontano. A contenda deu origem a dois textos meus e um dele, que aqui deixo na íntegra. Começa pelo meu primeiro texto, que deu origem à polémica, seguindo-se a resposta de Barroso da Fonte e depois o meu último texto.

UMA ESTÁTUA PARA
BARROSO DA FONTE, JÁ

© Ilídio Martins/Semanário Transmontano
14 de Agosto de 1998

Confesso que ando há anos a prometer a mim próprio escrever umas linhas acerca dessa singular criatura que dá pelo nome de Barroso da Fonte, um meu confrade transmontano que vem publicando umas crónicas aqui e além e cujo conteúdo tem, por regra, o condão de me irritar. Não porque estejamos quase sempre em desacordo, mas porque o referido senhor parece sentir um prazer mórbido em recorrer à grosseria e ao insulto gratuito sempre que se refere aos que não estão de acordo com as suas ideias.

A propósito do referendo sobre o aborto, Barroso da Fonte escreveu recentemente, entre outras asneiras, que os que defenderam o "sim" são "marginais, os que parasitam do esforço alheio, os que cultivam o vício, os que valorizam a imoralidade, os que se dizem defensores da vida e praticam a pedofilia, os que geram os distúrbios e são compensados com os sortilégios sociais". Como se isto não fosse suficientemente esclarecedor, o ilustre senhor acrescentou: "Onde ganhou o sim reina o vício, impera o ódio, avulta o medo". E umas linhas mais à frente outra pérola do mesmo quilate: "De um lado os homens, do outro os animais na verdadeira acepção".

Se bem entendi, isto quer dizer que eu, um defensor do "sim" à despenalização do aborto, faço parte deste grupo e, obviamente, represento um perigo para a sociedade. Deduzo até que, por esse motivo, corro o risco de ser preso a qualquer momento. Antes, porém, gostaria de dizer, mesmo sem a presença do meu advogado, que o que mais me irrita nesta mão cheia de disparates grosseiros não é o grupo onde ele sumariamente me inclui, mas a arrogância e a linguagem rasteira que roça as fronteiras da má educação. Quanto ao assunto propriamente dito, ou seja, à despenalização do aborto, o senhor devia saber que se trata de um tema que, pela complexidade e delicadeza das questões que levanta, qualquer pessoa de bom senso e com dois dedos de testa percebe que existem razões em ambas as partes que merecem reflexão. E deve saber também que, muito mais do que um assunto de retórica política, a questão da despenalização do aborto mexe com a consciência de qualquer cidadão que não anda no mundo por ver andar os outros. Mas, pelos vistos, o senhor não tem dúvidas e raramente se engana, como disse o outro, enquanto eu vivo, para grande infelicidade minha, com a angústia das dúvidas e engano-me com frequência.

Mais adiante, o referido articulista insinua que as gentes do Norte e do Centro, ao votarem maioritariamente pelo "sim" à despenalização do aborto, colocaram-se ao lado da vida, enquanto que os de Lisboa e do Sul "votaram pelo holocausto no ventre materno". Barroso da Fonte atira, novamente de modo primário, mais uma acha para a fogueira da suposta "guerra" entre o Norte e o Sul que ultimamente tem sido moda no discurso de alguns caciques locais e que o povo, presumo que na sua infinita ignorância, ainda não deu por isso. É uma posição curiosa a de Barroso da Fonte, para não dizer contraditória, tanto mais que o ilustre senhor não se tem cansado de cantar a Pátria e outros varões assinalados em nome do que presumo ser o seu elevadíssimo patriotismo e que pressupõe, julgo eu, uma Pátria acima de birras de taberna e de jogadas políticas de ocasião. Embora o senhor nunca se tenha dado ao incómodo de explicar aos leitores o seu altíssimo conceito de Pátria (desafio-o a fazê-lo, já agora), presumo também que nela não haverá lugar para "lésbicas, gays e abortadeiras profissionais", como escreveu recentemente a propósito do referendo do aborto, e, suspeito eu, muito menos para os pretos, para os inválidos (que nada produzem e só servem para consumir os nossos impostos, como o senhor sabe) e demais marginalizados por pessoas íntegras como o senhor que, não resisto à tentação de o dizer, vivem em paz com as suas consciências e veriam até com bons olhos que alguém tivesse coragem de erradicar esta cambada de marginais, seguindo à risca aquilo que um famoso capitão de Abril terá sugerido a propósito de outras pragas.

Desde que me lembro, e já lá vão uns anos, sempre conheci o senhor Barroso da Fonte a destilar veneno por tudo o que é imprensa regional, e lembro-me também de já então suspeitar que o seu azedume se devia a um qualquer problema pessoal, quem sabe se algum trauma de infância. Hoje, porém, inclino-me mais a pensar que o dito senhor, que não conheço pessoalmente mas que imagino possuir um currículo impressionante, deve ter apanhado um valente pontapé no traseiro numa qualquer esquina da vida, por razões que não conheço mas que, mesmo que conhecesse, estou certo que não abonariam grande coisa a seu favor.

Como me parece óbvio, sou bastante mais tolerante do que o senhor de que acabo de falar, apesar de eu ser bem mais jovem e de me parecer que a tolerância se aprende sobretudo com a passagem dos anos. Em matéria de ideias, habituei-me desde muito cedo a respeitar as dos outros, mesmo que elas me causem a mais profunda das revoltas. Isto significa, em primeiro lugar, que tenho muito respeito por quem não pensa o mesmo que eu, desde que o adversário defenda as suas convicções com elevação e não recorra à má criação ou outros truques rasteiros. Daí que não me parece exigir de mais esperar que os outros tenham mais respeito por quem não comunga das suas ideias, embora não tenha grandes ilusões a respeito deste meu confrade, já que sempre o conheci assim e, como se costuma dizer, quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Portanto, só me resta esperar que alguém tenha a brilhante ideia de lhe erigir uma estátua, de preferência enquanto for vivo, para ver se lhe ameniza um pouco a alma e a má educação. Eu, por mim, estou ao dispor para o que for preciso, embora suspeite que o senhor é dos que prefere quebrar que torcer. De qualquer maneira, os meus sinceros votos de que Deus o abençoe.

DEVOLVO-A -- E JÁ -- A ESTÁTUA
A ILÍDIO MARTINS

© Barroso da Fonte/Semanário Transmontano
21 de Agosto de 1998

Também eu não conheço pessoalmente "o meu confrade transmontano que anda há anos a prometer a si próprio escrever umas linhas acerca desta criatura" que sou eu (Barroso da Fonte).

Acabou por decidir-se na edição de 14 de Agosto no Semanário TRANSMONTANO, escrevendo uma longa nota de repúdio contra o meu estilo que muito o tem irritado, como confessa.
A esse catilinária deu o título: Uma estátua para Barroso da Fonte, já!

Começo por dizer que não é meu hábito responder às porfiadas insinuações que o Semanário TRANSMONTANO me dedica. Quem me conhece sabe que nunca respondi nas colunas deste jornal às provocações que regularmente me são feitas, quer em "Bocas verrinos(s)as", quer em "Manifesto", quer em "Tirados dos outros". Provavelmente é daí que Ilídio Martins me conhece. E está explicada a má imagem que tem de mim e do estilo que tanto o irrita.

O Semanário TRANSMONTANO nasceu para fazer a defesa dos valores da esquerda. Eu sou um homem de direita. Caminhamos em trajectos paralelos, mas coerentes. Respeito a linha ideológica do jornal. Sabe o seu director que nunca lhe solicitei qualquer esclarecimento, público ou privado. Porque ando nestas lides, há cerca de meio século (veja como estou calejado!) e sempre procurei ser desportista, entre oficiais do mesmo ofício.

Em Abril de 1997 fui convidado pelo jornal a responder a um questionário sobre a revolução dos cravos. Acedi, prontamente. E respondi, sem papas na língua, fazendo a defesa dos valores que sempre defendi e continuarei a defender, porque a experiência da vida (já longa e penosa) cada vez mais me confirma que estão certos.

Não morrendo de amores por mim, nem eu por ele, reconheço que o Semanário TRANSMONTANO é um dos melhores jornais da chamada imprensa regional. Tem um vasto e qualificado corpo de colaboradores. Presta atenção aos problemas vitais da região que cobre e, graficamente, acho-o tão bem feito que passando eu a editar o mensário de artes e letras "Poetas & Trovadores", na mesma gráfica, elegi o Semanário TRANSMONTANO, como modelo.

Feito este intróito desejo responder a Ilídio Martins, sobre algumas questões maliciosas que publicamente me colocou. E vou fazê-lo telegraficamente. Assim:

1º - Devolvo-lhe os disparates grosseiros que me atribui, bem como as asneiras que descobriu no "Manifesto" que este Jornal transcreveu do "Jornal do Norte". Se lesse o original verificava que ao valorizar o Não contra o Sim no referendo ao aborto, não quis "animalizar" os que foram favoráveis. Mas reafirmar que é nas classes mais modestas que pairam os valores que fazem a defesa da vida, da reconciliação, do respeito mútuo.

2º - Igualmente lhe devolvo "a má educação" que me atribui. Se alguma vez levei algum pontapé no traseiro foi de meu pai que me educou exemplarmente. Talvez na sua geração houvesse mais copinhos de leite do que do chá que se tomava em criança, no meu tempo. E por isso ficará a saber que não trago comigo "qualquer trauma por ter apanhado um valente pontapé no traseiro, numa qualquer esquina da vida". Normalmente só se lembra de torrões de açúcar quem os comeu na meninice. Se isso lhe tocou em sorte, esqueça-se, mas não atire pedras ao telhado do vizinho.

3º - Sugere-me que explique aos leitores o conceito de Pátria. Em resposta dir-lhe-ei que toda a minha vida é um hino de definições patrióticas. Porque a Pátria (a minha Pátria que não sei se é a sua) não se explica: vive-se, respeita-se, serve-se, engrandece-se, ama-se. Levo 58 anos de fidelidade a essa causa nacional. Fui-lhe fiel na mocidade, aprendendo a ser homem. Continuei a ser-lhe fidelíssimo no Norte de Angola, de onde não fugi, nem vendi o bornal e a arma de combatente, como alguns heróis da nova vaga, fizeram. Mantive-me fiel à minha Pátria, nestes 24 anos que levamos de democracia que "fabricou" muitos "patriotas" bem gordinhos à mesa do Orçamento-Geral do Estado, mas bem poucos obreiros de convicção e devoção.

Se pretende dar-me lições de patriotismo perdeu o tempo. Porque o patriotismo não é bazófia. Exige actos. Exige provas. Exige sacrifício, coragem e persistência. E não basta dizer que se é patriota. É necessário construir um percurso de coerência, de criatividade, de respeito pela grandeza histórica.

A minha pátria está contida na definição de Pessoa: é a minha língua. E dessa falam as obras: os livros, os títulos académicos, as ligações ao associativismo, os contributos em congressos, em debates, em escaramuças como esta.
Se tiver dúvidas apresente-se em campo, como se faz nas "chegas" de bois da minha terra.

4º - Como corolário da sua frágil argumentação está o resultado do próprio referendo que escolheu para arma da sua irritação: Aponta-me todos os defeitos do mundo, reclama-se dono e senhor de uma personalidade intocável, conclui que sou mal educado, bota-abaixo sistemático, fomentador da discórdia. Afinal a defesa dos valores que eu trouxe a terreiro valeu tanto que derrotou o Sim, pelo qual se bateu e, pelos vistos, continua a bater-se. Sou eu ou é o senhor que está errado?

5º - Pelas razões expostas e por tantas outras que poderia inferir da sua denúncia "mórbida" e raivosa, quero devolver-lhe "a estátua" com que quis honrar-me. Nunca lutei por distinções indevidas. Se as buscasse transformaria os meus escritos em crónicas laudatórias. Acenaria com a cabeça a todos esses espantalhos que povoam os tronos decisórios. Em 45 anos de sacerdócio bajulatório já teria mendigado um qualquer título honorífico, um qualquer prémio de vil metal, ou um pedestal em qualquer esquina. Precisamente porque os detesto e ouso ser frontal, bem ao jeito de Torga, de Junqueiro ou João de Lemos.

Estou contente comigo mesmo. Não cobiço aquilo que não me pertence. Mas nunca abdicarei de ser o que sou: Transmontano de Barroso, homem de raça, tão genuína como os bois do povo que havia no meu tempo de pastor. Que, os de agora, já não comem farelo, nem landras, nem batatas com centeio à mistura. À imagem de muita gente que troca o ver pelo ouvir...

A ESTÁTUA ENJEITADA
© Ilídio Martins/Semanário Transmontano
28 de Agosto de 1998

Em primeiro lugar, apraz-me registar o facto de Barroso da Fonte ter aberto uma excepção para responder à «provocação» que eu lhe fiz neste semanário - a propósito da linguagem grosseira que vem utilizando sempre que se refere a todos os outros que não comungam das suas opiniões -, embora a sua resposta ao meu texto aqui publicado em 14 de Agosto seja francamente decepcionante.

Como o senhor deve estar recordado, acusei-o então de recorrer ao insulto gratuito, à grosseria e a outros truques rasteiros sempre que nas suas crónicas se refere aos que não estão de acordo com as suas opiniões. Para isso, utilizei extractos de uma crónica sua publicada no «Jornal do Norte», a propósito da despenalização do aborto, mas julgo aí ter deixado claro que eu podia ter utilizado qualquer outro assunto para dizer mais ou menos aquilo que disse a propósito do aborto. E o que disse não vejo razão para alterar uma vírgula, já que o senhor optou por ajuntar mais uns disparates em vez de ter rebatido, com argumentos, aquilo de que o acusei.

O senhor acusa-me de ter escrito o meu texto com base apenas no «Manifesto» publicado por este semanário, o que não é verdade. O meu texto foi elaborado a partir da crónica sobre a despenalização do aborto que o senhor publicou no «Jornal do Norte», e quando o referido «Manifesto» veio a lume já a minha prosa se encontrava na redacção do Semanário Transmontano. Como vê, o senhor tenta fazer passar por factos aquilo que são meras deduções suas. E, já agora, deixe-me que lhe diga que o referido «Manifesto», que o senhor fingiu ter ignorado, o devia fazer corar de vergonha.

Quanto ao conteúdo da sua crónica sobre a despenalização do aborto, não consigo ver que o senhor não quisesse «animalizar os que foram favoráveis», como tentou dizer na resposta ao meu texto, já que o senhor foi bem claro (e maldoso) quando afirmou que os que defenderam o «não» à despenalização do aborto são «homens» e os que defenderam o «sim» são «animais na verdadeira acepção». As palavras são suas, meu caro Barroso da Fonte. Vá lá, assuma ao menos o que disse.

Quanto ao seu conceito de Pátria, o senhor confirmou o que eu já suspeitava, ou seja, que não tem conceito nenhum. Por junto, limitou-se a citar Fernando Pessoa com «a minha Pátria é a língua portuguesa», o que, por si só, é demasiado pobre e nada original. Confesso que esperava muito mais, já que o senhor afirma que a sua «vida é um hino de definições patrióticas». De facto, tirando este lugar comum, o senhor meteu os pés pelas mãos e não disse rigorosamente nada. O que não me espanta, valha a verdade. Muito menos quando remata o seu «conceito» de Pátria desafiando-me a apresentar-me em campo, como se faz nas chegas de bois da sua terra, para que assim possamos tirar as dúvidas acerca do seu patriotismo. Presumo que o senhor quer dizer que a coisa se pode resolver à bordoada e deduzo que, à velha maneira do «farwest», o mais lesto a puxar o gatilho é o que tem razão. Mas devo ter entendido mal.

Como o senhor percebeu (embora tenha fingido que não), não usei o meu texto para argumentar a favor da despenalização do aborto (que eu defendi), mas como pretexto para lhe dizer que o senhor é, no mínimo, mal educado. Daí que é abusivo e mal intencionado dizer que a argumentação que eu utilizei a propósito do assunto é frágil, já que eu apenas disse que fui um defensor do «sim» e não argumentei (nem tinha que argumentar) coisíssima nenhuma. Mas não deixo de registar que o senhor disse também, ainda a propósito da despenalização do aborto, que «a defesa dos valores que eu trouxe a terreiro valeu tanto que derrotou o Sim». Se bem entendi, o senhor quis dizer que a sua intervenção foi decisiva para a vitória do «Não», e, porque venceu a guerra, atreve-se a fazer-me esta brilhante pergunta: «Sou eu ou é o senhor que está errado?» Meu caro Barroso da Fonte, é obvio que sou eu que estou errado. Daí eu ter sugerido a tal estátua que o senhor recusa. Tanto mais que o senhor, para além de se apresentar como um cidadão exemplar, não tem qualquer pudor em comparar-se a Miguel Torga, Guerra Junqueiro e Miguel de Lemos.

A finalizar, deixe-me que lhe diga que, tal como o senhor não tem por hábito responder às insinuações que este semanário lhe dedica, como afirmou, também eu não tenho o hábito de interromper, ainda que brevemente, as férias que costumo passar na terrinha. Como vê, também eu abri uma excepção, embora o tivesse feito com mais prazer se o senhor fosse capaz de dar mais luta. Depois da minha acusação inicial, verifico agora, para decepção minha, que o senhor é também muito pobre em argumentação. Daí que, com a publicação deste texto, e independentemente de o senhor se achar no direito de voltar à carga, dou por encerrado o assunto fazendo votos para que Deus, na sua infinita bondade, lhe dê um pouco mais de tolerância, bom senso e educação.

Não Sei Porque Fui Dos Escolhidos Para Viver e Outros Foram Escolhidos Para Morrer - Joe Salgado, vice-presidente do Lar dos Leões de New Jersey, estava nas Twin Towers no fatídico dia 11 de Setembro.

Saramago e Eu - Crónica integrada num 'dossier' a propósito do Nobel da Literatura a José Saramago.

Português Desceu o Rio Amazonas - Entrevista com o autor do livro "Da Nascente à Foz do Amazonas - Uma viagem Fantástica". Alfredo Nascimento, o autor, fala do livro e das experiências únicas que viveu desde as montanhas geladas do Perú até ao Brasil.

Algumas Considerações Sobre os Emigrantes Portugueses em New Jersey - Oito questões acerca dos portugueses em New Jersey.

Pregar no Deserto - Os portugueses de New Jersey.

Imigrantes Lusos São Portugueses de Primeira - Crónica acerca dos direitos e deveres dos imigrantes portugueses nos Estados Unidos publicada sob o pseudónimo de José M. Costa.

Dulce Pontes Encheu o Prudential Hall e Encerrou da Melhor Maneira Programa Português no N.J.P.A.C. - Dulce Pontes mostrou trabalho de grande qualidade e encantou milhares de portugueses.

Sons da Lusofonia Deram Música de Primeiríssimo Plano no N.J.P.A.C. - Mais um concerto memorável no New Jersey Performing Arts Center. Crónica acerca do que vi e ouvi.

Pedro Abrunhosa Mostrou que é Um Mestre na Arte da Sedução - Abrunhosa e os Bandemónio "mandaram abaixo" a sala do NJPAC. Mas a mim não me convenceram. Crónica de mal-dizer.

O Sentido da Diferença - Crónica a propósito da recandidatura de Mário Soares à Presidência da República.

O. J. Simpson: O Julgamento do Século - O julgamento mais mediático de sempre visto pouco tempo antes de ser conhecido o veredicto.

Maria João e Mário Laginha no N.J.P.A.C.: Duo Português Deu Lição de Bom Gosto e Humildade - Duo português regressou ao New Jersey Performing Arts Center (New Jersey, EUA)  para mais um excelente concerto.

Um "Santo de Carne e Osso" - Crónica a propósito da visita a New Jersey do Padre Caetano, que se auto-intitula "santo de carne e osso". Uma visita a uma das suas "homilias" e uma consulta em privado.

Ex-Toxicodependente Fala das Drogas e de Como Se Livrou Delas - Entrevista com um ex-toxicodependente de drogas duras. A experiência da droga e a receita da cura.

Portugueses Deram a Volta aos E.U.A. em 15 Dias - A aventura de oito motociclistas portugueses e luso-americanos que percorreram os Estados Unidos de mota.

Ballet Gulbenkian Mostrou Trabalho de Altíssimo Nível no Victoria Theater - A Gulbenkian mostrou um corpo de bailarinos de altíssimo nível. Mais um pé de dança.

Maria João e Mário Laginha: O Excelente Concerto Que os Portugueses Não Viram - O duo português realizou uma performance notável no New Jersey Performing Arts Center. Numa noite em que Betty Carter foi cabeça de cartaz.

Madredeus Surpreende, Cesária Confirma - Grupo de Pedro Ayres Magalhães arrisca concerto com repertório praticamente desconhecido. Cesária confirma o que se esperava.

Olga Roriz Mostrou no Victoria Theater Universo Muito Próprio - A Olga Roriz Companhia de Dança mostrou em New Jersey um belíssimo trabalho. Crónica de uma sedução.

Desencontros - História escrita a duas mãos publicada em 22 fascículos.

Polémica Com Barroso da Fonte - Textos de uma polémica com Barroso da Fonte publicados no Semanário Transmontano.