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A GUERRA A discussão à volta da política norte-americana para o Iraque está irremediavelmente dividida entre “antiamericanos” e “seguidistas”. Não que muitos dos contendores não sejam “antiamericanos” ou “seguidistas”, mas é bom lembrar que há quem não seja nem uma coisa, nem outra. Eu, por exemplo, não estou seguro que uma intervenção militar seja a melhor solução, mas já não tenho dúvidas que é necessário fazer alguma coisa. E o quê? Bom, ninguém sabe. Ou ninguém diz, o que vai dar ao mesmo. Sim, é preciso dar uma oportunidade à paz; há que esgotar todas as soluções; a guerra é uma coisa medonha. Só que, além de abstracções, ninguém diz qual é a alternativa. E não havendo alternativa fica à mostra uma evidência: além da guerra, não há solução. É a triste realidade mas é assim. Bem podem andar para aí descaradamente a mentir e a omitir verdades pouco convenientes. Além de demonstrarem uma confrangedora falta de argumentos, só serve para reforçar a opinião de quem pensa o contrário. E quem pensa o contrário também é, por princípio, contra a guerra. Só que ser contra a guerra não significa que ela não seja, por vezes, necessária. E, no caso do Iraque, tudo indica que evitará um problema maior. É isto precisamente o que está em causa.
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Até Já
• 13-01-2011 |