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O CHÃO DA POLÍTICA Depois de ter despachado uma revoada de copos no famoso Chão da Lagoa, que sempre deixam a dúvida se o homem estava ou não no seu juízo perfeito, o doutor Alberto João voltou a acenar com a bandeira da independência. O aguardado sermão do presidente madeirense surgiu poucos dias após ter afirmado que se recusa a aplicar o programa de redução da despesa pública da Madeira pela simples razão de que, disse ele, não está disposto a pagar pelos erros dos outros. E já depois de ter dito também, uns dias antes e de uma forma que roçou o insulto, que o "buraco" de 38 milhões de contos detectado pelo Tribunal de Contas na dívida pública da Madeira "deve ser confusão com o buraco do ozono". O todo poderoso presidente da Região Autónoma da Madeira, que achou muita graça ao seu confrade Ramos quando este afirmou, entre outras pérolas, que os portugueses do Continente são uns "miseráveis" e uns "coitadinhos", continua a ter a suprema lata de ameaçar com a independência sempre que alguém lhe diz umas verdades que não gosta de ouvir. Dizem-me que o objectivo do homem é só assustar, embora ninguém me saiba dizer exactamente quem pretende ele assustar. Os opositores da Madeira? Os políticos do Continente? Seria bom que a questão fosse rápida e devidamente esclarecida. Afinal, tirando o doutor Alberto João, para quem as coisas estão muito bem como estão e a questão da independência não passa de uma vergonhosa chantagem, quem tem medo da independência da Madeira?
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Até Já
• 13-01-2011 |