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FAHRENHEIT 9/11 Não tenciono ver o sucesso do ano em Havana, muito menos confrontar as teses de Michael Moore com a verdade dos factos. O que já li sobre o dito chegou e sobrou para ver que aquilo não passa de um embuste miserável com a finalidade de convencer os incautos — ou quem já está convencido. Certamente que há razões para questionar a administração Bush face ao 11 de Setembro, e há erros que são por demais evidentes. Mas chegar ao ponto que chegou o sr. Moore, só mesmo de uma mente doentia. Reparem que o cavalheiro nem sequer tem coragem para assumir frontalmente o que pensa, pois insiste em dizer que Fahrenheit 9/11 é uma «comédia» sempre que alguém lhe aponta os factos que desmentem as suas teses. Nada de especial importância caso o filme fosse visto como uma «comédia», mas já não se pode dizer o mesmo quando pretende passar por documentário — onde se presume que é revelada a verdade dos factos. «Factos» que muitos acreditam ser verdadeiros, ou sabem não ser mas não hesitam em usá-los como se fossem. E usá-los contra quem dizem estar a mentir, é bom não esquecer. O que me leva a perguntar: quem será o maior mentiroso? Quem é acusado de mentir, ou quem acusa faltando à verdade?
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Até Já
• 13-01-2011 |