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INTELECTUAIS DA TRETA Vários foram os intelectuais que se queixaram, nos jornais, que têm sido vítimas dos que acham que, sobre a reacção americana aos atentados de 11 de Setembro, só há duas atitudes: ou se está a favor, ou se está contra. Dizem as ilustres cabecinhas que têm todo o direito de discordar da guerra, que ser contra a refrega não significa que se é antiamericano, que ninguém os pode impedir de pensar. Enfim, uns perseguidos. Só que salta à vista de um cego que as esfarrapadas queixinhas destes senhores se destinam a esconder uma evidência: a falta do mais elementar argumento para defenderem os seus pontos de vista. Nenhum destes intelectuais da treta foi capaz de dizer, até agora, o que fazer após os acontecimentos de 11 de Setembro. É verdade que um ou outro defendeu que devia ser a ONU a chamar a si a condução do processo, mas fê-lo de forma vaga e não avançou a mais leve ideia como fazer e o quê. É claro que todos eles foram unânimes em condenar os ataques terroristas, embora alguns tenham disfarçado mal o gozo que lhes deu. Só que, depois, esforçaram-se por arranjar toda a espécie de argumentos contra os americanos, transformando as vítimas em culpados. O que não aconteceu com os terroristas, sublinhe-se, sobre quem não se cansaram de explicar as causas que os terão levado a agir como agiram, acabando, assim, por legitimar os seus actos. Se isto não é antiamericanismo primário, então é o quê? Como é que se pode dizer que, perante Bush e Bin Laden, venha o Diabo e escolha? Como é que se pode dizer que a reacção americana é igualmente um acto terrorista? Em vez de andarem por aí a queixarem-se pelos cantos, que tal estes senhores virem explicar, com argumentos concretos, o que os americanos deviam ter feito?
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Até Já
• 13-01-2011 |