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RANGEL BROTHER O director da SIC regressou às colunas dos jornais no seu melhor estilo. Passada a digestão do elefante da concorrência ("Big Brother"), aí está o senhor Rangel a disparar de novo em todas as direcções, inclusive sobre a sua própria sombra. Tudo por causa dos "Acorrentados", do altíssimo "share" da SIC e, presume-se, do cheque ao fim do mês. Disse Rangel que os jornalistas estão ao serviço da concorrência ou de outros "interesses inconfessáveis", embora não apresentasse a mais leve prova. Referia-se, é claro, aos jornalistas que dizem mal dos "Acorrentados", podendo inferir-se das suas palavras que os que nada dizem trabalham para o mesmíssimo patrão que lhe paga a mesada. Nada que não fosse de esperar e que, valha a verdade, não mereça o devido desconto. Mas já cheira a disco riscado essa história dos "interesses inconfessáveis" sempre que alguém fala mal de um programa da SIC, como se não houvesse razões para falar mal dos programas da SIC. Além disso, o senhor Rangel parece ter-se esquecido do que disse sobre o "Big Brother", seguramente movido por "interesses inconfessáveis" e não para atingir o programa em si mesmo. Parece-me evidente que, perante uma crítica a falar mal dos "Acorrentados" ou doutras misérias do género, recomendaria o bom senso e a mais rudimentar regra de higiene mental que o senhor Rangel fosse pregar para outra freguesia ou metesse a viola no saco. Porque os sermões não convencem ninguém e de música já nós estamos fartos.
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Até Já
• 13-01-2011 |