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ESTRELAS É frequente ouvir-se dizer que as «estrelas» (do cinema, da música, do desporto) devem estar à altura do estatuto que possuem. Como os seus comportamentos tendem a ser copiados por muita gente, nomeadamente pelos mais vulneráveis, espera-se que tenham um comportamento exemplar. Temos, assim, que um artista da bola (para falar de um dos casos mais conhecidos) deve ter maneiras. Não pode, por exemplo, mandar o árbitro onde lhe apetecer, muito menos os adeptos do clube que lhe paga. Caso contrário, temos o caldo entornado. Como os inúmeros exemplos demonstram, não raro a coisa adquire foros de escândalo, para gáudio da imprensa tablóide (quase sempre a instigadora) e vergonha dos adeptos — e para não falar em assuntos de cama. Acontece que há coisas na vida das «estrelas» a que vale a pena prestar atenção. Por exemplo, quando tempo terá passado na escola um artista da bola? Quantas vezes se interessou por outra coisa que não fosse jogar futebol? Quem lhe ensinou boas maneiras e a comportar-se num salão? Como se vê, esperar que se comporte fora do campo como dentro dele é insensato — e pedir demasiado. Por mais que se goste das proezas dos artistas, eles são o que são e não o que gostaríamos que fossem. E ainda bem que assim é, acrescentaria eu, mas isso é outra conversa.
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Até Já
• 13-01-2011 |