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O MANIFESTO Depois de um manifesto contra a guerra do Iraque — que se distinguiu por uma pobreza e um facciosismo notáveis —, o mesmo grupo de personalidades resolveu subscrever mais um documento contra os americanos. Esta gente, que se tem distinguido por uma série de disparates (para não ir mais longe), vem agora dizer que a “formidável máquina de guerra” anglo-americana foi lançada contra o povo iraquiano e que a pilhagem do Museu de Bagdad mais não foi do que uma forma de “facilitar o controlo da sociedade e das elites iraquianas”. Depois, que “a violência exercida contra jornalistas” e “a censura organizada” constituíram “elementos centrais da operação «choque e pavor», (...) de modo a minimizar a oposição dentro dos próprios Estados Unidos da América e da Grã-Bretanha e o repúdio generalizado da opinião pública mundial”. Por último, que a tropa anglo-americana infligiu um “tratamento brutal e vexatório” aos prisioneiros de guerra e que o Iraque não é um país livre, como se viu nas “imponentes manifestações ocorridas em Bagdad” que a queda do regime de Saddam — esqueceram-se os senhores de dizer — tornou possível. Tudo isto para exigirem “a retirada das tropas invasoras” de modo a que a ONU possa enviar “uma comissão de observadores de reconhecida credibilidade internacional”, e que eu não resisto comentar. E o comentário que se pode fazer é só um: além da evidência de que a retirada da tropa anglo-americana iria tornar aquilo num verdadeiro caos (ou será essa a ideia?), o documento assenta na interpretação abusiva dos factos e na mais pura mentira. Porque esta gente não se conforma com o facto de as coisas terem corrido melhor do que se esperava — e ao contrário do que previram e desejaram —, tudo serve para dar largas ao ódio contra os americanos. Curioso só o facto de, para o fazerem, terem necessidade de recorrer à manipulação e à mentira. Por que será?
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Até Já
• 13-01-2011 |