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AIR PORTUGAL As peripécias que ontem rodearam dois voos da TAP de Lisboa para o Funchal, que provocaram uma onda de indignação nos passageiros alegadamente devido ao mau serviço prestado pela nossa companhia aérea, trouxeram-me à memória a minha última viagem de Portugal para os Estados Unidos, no último Verão. "Por razões meteorológicas", o voo TAP Lisboa-Newark em que eu tinha previsto regressar foi cancelado, tendo-me sugerido um funcionário que viajasse nesse mesmo dia num outro voo, com escala em Madrid e chegada a Nova Iorque. Ponderados os prós e os contras, e tendo-me o funcionário garantido transporte de Nova Iorque até à minha residência, resolvi aceitar a sugestão. Chegado a Nova Iorque, já depois de saber que as "razões meteorológicas" não passaram, afinal, de pura aldrabice, transporte não havia. Contactado o balcão da nossa querida transportadora, informaram-me que desconheciam a situação. Disseram-me os funcionários que ninguém os avisara de que era necessário transporte para os cerca de 15 passageiros que, como eu, optaram por viajar daquele modo, e eu confesso que fiquei indignado mas nada admirado. Depois de sabermos que metade da nossa bagagem tinha ficado em Espanha, só nos faltava agora não termos o transporte prometido. Protestámos. Alguns, forte e feio. Duas horas e meia depois lá nos disponibilizaram um autocarro. Não para nos levar às nossas residências, como esperávamos e nos tinham prometido, mas para nos deixar no aeroporto onde deveríamos ter desembarcado. Enfim, uma atitude típica do "tomem lá, mas não digam que vão daqui". Dir-me-ão que é uma situação que pode acontecer a qualquer companhia. Evidentemente que pode. O problema é que os últimos incidentes do Funchal e o que acabo de contar não são casos isolados. Basta perguntar aos passageiros que no último Verão viajaram na TAP de Lisboa para os EUA para se ouvir toda a espécie de histórias. E posso garantir-vos que algumas ultrapassam largamente a imaginação.
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Até Já
• 13-01-2011 |