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O EMBUSTE Cada vez se torna mais evidente que as ameaças dos (aparentes) movimentos independentistas madeirenses são um embuste. Para começar, duvida-se que existam (o SIS revelou ao Correio da Manhã que «não existem movimentos independentistas credíveis»), pelo que o embuste é bem capaz de começar logo aqui. Depois, quem tem medo dos movimentos independentistas da Madeira? Tirando os madeirenses (suponho), que seriam os mais prejudicados caso a Madeira optasse pela independência (volto a supor), provavelmente ninguém. Ora, é precisamente por estas razões que eu gostaria de ver o assunto discutido. Gostaria de ver discutido, sobretudo, o que andam a fazer alguns politiqueiros da Madeira, que não se coíbem de agitar o fantasma da independência do arquipélago a pretexto de que ele existe. É que, se ele existe, está claro que foram eles quem o desenterrou (para não dizer que foram eles quem o criou), obviamente com o pretexto do costume: chantagear o Governo do Continente e, por arrasto, sacar mais uns dinheiros aos portugueses que não vivem na Madeira. Espera-se, portanto, que a coisa morra com a aprovação da Lei das Finanças Regionais, que se espera, também, ver aplicada conforme o previsto. Mas, se não morrer por aqui, seria bom que não lhes passe pela cabeça vir lavar as mãos em público, a pretexto de que nos avisaram, porque se dispensa o fedor do exercício e não somos inteiramente estúpidos. É que qualquer pessoa medianamente informada sobre o assunto não ignora que os ditos cavalheiros são os primeiros responsáveis caso isso suceda, a começar pelos que lamentam pela frente e incentivam por trás, pelos politiqueiros de meia tigela que nem coragem têm para o mais elementar: dar a cara por aquilo que pensam.
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Até Já
• 13-01-2011 |